segunda-feira, 3 de setembro de 2007

penso em várias coisas que poderia dizer, mas na hora de escrever me some tudo...
Vinicius de Moraes
De repente o riso fez-se pranto.
Silencioso e branco, como a bruma.
E das bocas unidas fez-se espuma.
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento.
Que dos olhos desfez a última chama.
E da paixão fez-se o ressentimento.
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente.
Fez-se de triste o que se fez amante.
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-sedo amigo próximo, o distante.
Fez-se da vida uma aventura errante.
De repente não mais que de repente.

Um comentário:

Unknown disse...

Menina linda!! escolheu bem o poema...
Tudo pra vc é tão de repente q vale a pena essa sua aventura errante! boa sorte!! :*

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